14 de outubro de 2014

Por que meu filho sempre acorda no meio da noite?

Por meu filho não dorme a noite

As causas mais comuns para uma criança acordar no meio da noite são vícios de comportamento na hora do sono ou problemas de saúde. Não é raro que crianças absolutamente normais e saudáveis acordem durante a noite quando passam por etapas marcantes do desenvolvimento ou então crises de ansiedade da separação.

A criança também pode acordar muitas vezes no meio da noite por não estar dormindo bem durante o dia, por ter passado por mudanças na rotina ou por ter sofrido excesso de estímulo. Quem já não passou por isso? A criança está exausta e você acha que ela vai desmaiar na cama depois de tanta atividade, mas a noite acaba sendo um inferno!

Os pesadelos e as crises de medo contribuem para o sono conturbado. Crianças que roncam ou que respiram pela boca quando estão dormindo têm mais probabilidade de acordar no meio da noite. Horários irregulares para dormir durante o dia e para ir para a cama costumam resultar em despertares à noite.

Isso sem contar com as eventuais doenças, porque aí não tem jeito: uma febre ou dor de ouvido acordam qualquer criança.

Caso seu filho peça para mamar durante a noite, é essencial que você acabe com o hábito. Ele provavelmente está usando a mamadeira ou o peito como muleta para voltar a dormir, e não é bom para os dentes dele ficar sujos de leite no meio da noite (mesmo o leite materno, que também tem açúcares naturais).

"É muito comum observarmos bebês que sempre dormiram muito bem durante toda a noite voltarem a acordar durante a madrugada após o primeiro ano de vida ou pouco antes disso", afirma Fábio Picchi Martins, pediatra especializado em terapia intensiva e integrante do Conselho Médico do BabyCenter.

São todas as novas atividades e emoções que acontecem durante o dia que deixam a criança superestimulada ou agitada (sem que isso seja um problema), mas que interferem no sono noturno. "Nesses casos , as sonecas diurnas são importantes para uma quebra temporária dessa atividade toda", explica o pediatra.

O que fazer para resolver a situação

Ideal mesmo é começar a ensinar bons hábitos de sono desde que a criança é pequenininha, já chegando da maternidade. Mas, para quem não fez isso, ainda dá para consertar a situação.

Um bom começo é criar uma rotina razoavelmente rígida para a hora de dormir. Procure colocar seu filho na cama cedo. Crianças que dormem menos que o necessário acabam tendo um sono mais inquieto, o contrário do que seria de esperar. A rotina deve ter duas ou três atividades bem calmas, e terminar com a criança adormecendo sozinha, sem ajuda.

Se você conseguir fazer isso, em algumas semanas o número de despertares de madrugada deve diminuir. Caso não funcione, você pode experimentar a seguinte técnica:

Quando a criança chorar porque não consegue adormecer sozinha, fique com ela no quarto, mas não interaja muito. Procure não falar, faça no máximo um carinho nas costas. Depois saia por dois minutos e volte, repetindo o processo. Vá aumentando os intervalos até que a criança adormeça. Seja firme e não desista do esquema, para não voltar à estaca zero.

A rotina durante o dia também colabora para um bom sono à noite. Estabeleça um horário certo para a soneca diurna. Você vai notar que, quando seu filho tira uma boa soneca num horário adequado durante o dia, dorme mais tranquilo à noite. Não se preocupe em "gastar" o sono da noite. Tenha em mente a seguinte regra: a soneca precisa terminar no mínimo três horas antes do horário de ir para a cama.

Caso o problema seja a mamadeira noturna, você pode tentar algumas táticas:
  • Se seu filho toma fórmula em pó, faça a mamadeira da madrugada mais diluída, com mais água e menos pó que o normal. Se for leite de vaca, acrescente um pouco de água. Faça bem aos pouquinhos, para ele não perceber, mas vá aumentando a proporção de água a cada dia que passa. Assim, o organismo dele acaba se desacostumando do leite.
  • O ideal é tirar a mamadeira de vez, mas se você conseguir ficar com uma mamadeira de água, por algum tempo, é bem menos prejudicial para os dentes que a de leite. E continue, na hora de dormir, ensinando-o a pegar no sono sozinho, sem a muleta da mamadeira. A vida de vocês vai ficar mais fácil, e vai ser melhor para a arcada dentária dele.
  • Você também pode tentar uma estratégia mais comportamental: arranje um copinho especial, dos que não vazam, ponha água e faça dele uma grande novidade, dizendo que a partir de agora ele vai ficar à disposição da criança no berço (ou na cama), já que agora ela é grande. Uma dica é fazer isso junto com a transição do berço para a cama.
  • Veja também se seu filho está dormindo o suficiente. A falta de sono pode, ao contrário do que parece, provocar noites mais agitadas.
Fonte: Baby Center 


RELATO PESSOAL

Lá em casa funciona assim deste que o Arthur tinha 5 meses, segurávamos ele brincando para que ele não dormisse após ás 18 e antes das 20 hora, por volta das 20:30 ele tomava banho comigo/ ou marido, deixamos ele aproveitar bem este momento com um dos dois, colocamos uma musiquinha calma, evitávamos TV  e ou visitas nestes horários, conversávamos baixo para que ele sentisse o máximo de paz possível, neste período ele já não  mamava unicamente no peito, fazíamos massagem e colocávamos o pijaminha dava o "tete" e ele já ia ficando sonolento até dormir totalmente. 
Dizíamos Boa noite, que nós o amamos e que estaríamos sempre com ele, colocávamos ele no berço e saiamos, neste período ainda deixávamos o abajur ligado.
Essa rotina dura até hoje mas claro que hoje o furação 2000 já tem suas vontades e tem dias em que ele não que mama e eu não forço, tem dias que ele quer dormir na cama  deixámos ele lá até adormecer e depois ele vai pro berço, dorme na cama somente em dias que está dodói porque eu expulso marido da cama e ele vem, mas normalmente não temos grandes problemas com a hora do sono, mas criança precisa sempre de rotina se mudar algo eles sentem e a melhor maneira de se ter um bom sonho é o costume com a rotina.


Ps: relato da minha experiência com meu filho, claro que cada criança tem seu tempo e suas maneiras.

Conte-nos como é sua rotina com o soninho do baby...

beijosss

10 de outubro de 2014

Filho único ou não ?


Especialistas revelam como criar um filho único independente e feliz

As famílias diminuíram e, agora, as crianças reinam sozinhas em lares só de adultos. Como não mimar? Como não sentir culpa por não ter dado um irmão? Respondemos a essas e outras questões para você.

Pais com filha única
Foto: Getty Images
Há três décadas, as famílias pequenas eram raridade no Brasil. A média de filhos por casal chegava a quase 6 em 1970, por exemplo. Ao longo dos anos, e com as mudanças conquistadas pelas mulheres, esse número foi caindo, caindo, até chegar a 1,9 filho por família, dado coletado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo de 2010.
Não existe um fator isolado que tenha determinado essa mudança, e sim uma série deles combinados: a atuação da mulher no mercado de trabalho, a idade mais avançada em que elas engravidam, a busca da estabilidade financeira e emocional do casal e avós mais ativos, que não podem mais ajudar tanto na criação dessas crianças, são apenas alguns deles.
 
Nesse cenário, ainda que a pressão em cima dos pais tenha diminuído - mas não sumido -, muitos ainda se preocupam com a criação dessas crianças. Como evitar que o filho caia nos mitos que envolvem um pequeno sem irmãos? Ele será mimado, egocêntrico, dependente?
 
A preocupação é tanta que Carolyn White, mãe de Alexis, com quase 30 anos atualmente, fez da criação de filhos únicos a sua profissão. Autora do livro Criando Filho Único e responsável pelo site Only Child, ela e o marido, Chuck White, desvendaram alguns dos segredos não tão secretos assim de criar a criança de forma saudável. Segundo eles, existem sete pecados que influenciam esse processo: superindulgência, superproteção, fracasso na disciplina, compensação excessiva, buscar a perfeição, tratar os filhos como adultos e elogiar demais.
 
Cada um desses temas passa pela cabeça dos pais, e não só daqueles de filhos únicos - afinal, qualquer criança pode ser superprotegida ou mimada mesmo em meio a vários irmãos. Então, com o que vale a pena se preocupar realmente? Nossos especialistas respondem a seguir.
 

Meu filho será mimado, tímido?

O pediatra especializado pela Unicamp Tadeu Fernando Fernandes, presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo, destaca dois estudos tranquilizantes, um da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e outro da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos. O primeiro deles mostrou que os filhos únicos apresentam menos casos de ingestão de bebida alcoólica e melhor desempenho escolar. Já o segundo, publicado pela revista especializada Pediatrics, deu destaque à facilidade de socialização dessas crianças, que não difere em nada daquelas que têm irmãos. "Os filhos únicos parecem ter tantos amigos quanto os não únicos, exercer a liderança e sentir-se satisfeitos com a vida deles. Tendem a exibir traços similares aos filhos primogênitos e parecem ter maior autoestima do que as crianças com irmãos", afirma o médico. Quanto ao mito de que são mais tímidos, Sueli Conte, mestre em educação e psicopedagoga, de São Paulo, tem a resposta na ponta da língua: "Timidez não é defeito, e sim traço de personalidade. Portanto, essa característica não é exclusiva do filho único".
 

Como educar um só?

Equilíbrio é a palavra-chave para qualquer relacionamento, principalmente entre pais e filho único. Achar a medida certa de carinho, proteção e limite é fundamental para que o pequeno cresça, se desenvolva e aprenda a lidar com as frustrações e responsabilidades ao longo da vida. Dar pequenas tarefas para a criança e explicar como é importante dividir os brinquedos são ações que devem ser iniciadas a partir do segundo ano de vida da criança. "Esse aprendizado, no que se refere a ceder, negociar e abrir mão, vai acontecer provavelmente com um pouco mais de dificuldade para o filho único. Por isso, é importante que esse treino já aconteça em casa, antes do início da vida escolar", orienta a psicóloga paulista especializada em crianças Daniella Freixo de Faria.Os pais devem pedir para os cuidadores, avós ou babá que também saibam dizer não. "A criança precisa ter limites, acatar regras, saber ouvir, esperar, respeitar uma opinião contrária à sua, dividir seus objetos, colocar-se no lugar do outro. Não é porque ela não tem um irmão que os adultos não podem ensinar essas habilidades", conta o pediatra Tadeu Fernando.
 

Ele está fadado a ser solitário?

A solidão é inerente à própria situação de ser exclusivo. "Esse é o estigma do filho único: hoje, só; no futuro, sem os pais. Ele não formará uma família? Ele não terá amigos?", questiona Sueli. E, na sequência, responde: "É importante estimulá-lo para que saiba e queira se socializar, algo que deve ser feito com toda criança, seja ela filha única ou não". A médica Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, alerta: "Os pais têm que trabalhar para facilitar as relações no futuro. Já que a criança não tem companhia para ir à escola, brincar, levar bronca, os pais têm que colocar no esporte coletivo - futebol é melhor do que o tênis e a natação, por exemplo -, têm que proporcionar atividades grupais de música, teatro, dança. A família deve se integrar também e favorecer ao máximo a convivência com os primos".
 

Como lido com a culpa?

Que tal pensar que o filho único é uma opção? "Se é opção, não deve causar sentimento de culpa nos pais, mas de responsabilidade por uma escolha feita", afirma Sueli. Encarando dessa forma, fica mais fácil aceitar que a criança precisa de pequenas frustrações. Albertina completa: "Não importa se foi uma escolha da natureza ou individual, porque o produto, o filho, está aí. Não é lidar com a perda, é lidar com a vitória. Tem que transformar em celebração a coragem de ter filhos. Isso faz os pais se sentirem mais seguros e menos culpados em dar limites e exercer a paternidade". Daniella também acena para o fato de que, muitas vezes, os pais buscam compensar o tempo que passam fora de casa com mimos ou se preocupando excessivamente com a proteção física da criança, mas se esquecem de que essas atitudes acabam criando uma dependência muito maior do que seria saudável.
 

Como não sobrecarregá-lo com cobranças?

Com a chegada do filho, os pais não devem deixar de lado outros interesses pessoais e fazer da criança o único foco. "É importante reservar tempo e disposição para os amigos e para as atividades prazerosas, como os hobbies", orienta Verônica Montanher, psicóloga do Hospital Paulistano, em São Paulo. Maneirar nas cobranças também ajuda. "A criança não deve ser a melhor, a mais forte, a mais perfeita e tampouco dependente, insegura ou aquela que necessita de toda proteção," orienta Sueli. Para Albertina, os pais devem reconhecer e estimular as habilidades que o filho apresenta sem se projetar - afinal, ele não terá irmãos para dividir a responsabilidade de atender a tantas expectativas. "Ter filho único exige grande maturidade dos pais."
 
 
Opinião Pessoal 

A principio ficarei apenas com o Meu Tutu acredito que quando ele tiver lá pelos seus 5 anos eu até mude de ideia, ele é muito educado, muito compreensivo, inteligente ao extremo e eu preciso muito me dedicar a dar a ele o melhor, nos tempos atuais tudo é muito difícil eu ainda não tenho condições financeiras de largar o trabalho pra me dedicar apenas a minha casa e minha família,e pra se ter uma condição de dar a ele o melhor preciso ajudar o maridex.
Mas acho muito bacana quem tem mais de 1 filho, mas pra mim  que sou filha única ainda opto por ter apenas UM. de fato isso é uma opinião pessoal viu gente rs .
Deem suas opiniões :) 

Grande Beijo